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A Casa Invisivel

Performance site-specific (Bairro Horizonte, Lisboa)

Entro numa casa que começa na rua, na escada que desço, na galeria que me leva à varanda.
Vejo,
uma rua que pode ser sala,
onde brinquei e convivemos.
Um pátio que pode ser cozinha,
onde trabalhei e celebrámos.
Um interior que pode ser quarto,
onde chorei e vocês entraram.
Passo pela mesa da sala, olho para a porta da cozinha,
subo até ao quarto, chego perto da janela que dá para o pátio
e vejo uma outra casa invisível.

Ideia e criação: Janice Iandritsky e Ricardo Santos
Performance: Janice Iandritsky

Realização audiovisual: Luisa Mello
*Projecto com participação dos moradores do Bairro Horizonte e em parceria com a AMBH - Associação de Moradores do Bairro Horizonte.

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Passa Cá em Casa - Festival Uma Revolução Assim: Luta e Ficção (Lisboa), 2024

La Ciudad Invisible

Compañía de Danza Contemporánea de la UNA (AR)

Uma cidade fundada pela memória.
Uma cidade murmurada pelos passos, endurecida pelas ausências e suavizada pelos olhares.
Cheia de cânticos hipnóticos de cimento, de paisagens brutais repletas de histórias.

Direção: Janice Iandritsky
Música original: Rafael Villazón
Desenho de luz: Lucas Lavalle
Assistência coreográfica: Favio Dos Santos
Colaboração conceitual: Ricardo Santos

Direção da Cia. da UNA: Roxana Grinstein
Assistência geral: Solange Colmegna Friederich
Assistência de produção: Natalia Ponso e Cecilia Perez

Assistentes: Luciana Pennella e Marina Campestrini

Intérpretes
Giuliana Stivanello, Sofia Belingheri, Ezequiel Giampietro, Perdita Lobato Fernandez, Paloma Garcia, Valentina Piombo, Nor Sakin Barrientos Carcamo, Miranda Basso, Lucila Carrasco, Debon Vidal Brevis, Victoria Farina, Francisca Barria Ampuero, Malena Garrido, Milagros Pellicani, Lucio Nicolas Poclava, Ezequiel Carrizo, Zaira Antonio

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EL Cultural San Martin, Buenos Aires, 2024

Existe uma realidade objetiva onde meu corpo está em minha mente, é só que eu não estou aqui e nunca estive
Duo

 

A eterna desconexão entre corpo e mente/espírito busca incessantemente um lugar onde as coisas supostamente façam sentido é o território de pesquisa que este projeto habita. Somos atravessados por distâncias e fronteiras em um mundo desordenado e cada vez mais fragmentado. É possível sentir-se completo nesta paisagem destruída do mundo, o que somos? Como articular os fluxos do corpo e do pensamento? Como datar seus olhos se você tem pensamentos fervorosos com dois dedos?

Criação e direção: Janice Iandritsky e Bárbara Faustino Oliveira

Vídeo: Fil Pedroso

Edição de vídeo: Janice Iandritsky

Festival das Marías - Festival Internacional das Artes no Femenino (PT), 2024​

Residência nas Oficinas do Convento (Montemor-o-Novo, Portugal), 2022

Residência na Casa da Dança (Almada, Portugal), 2022

Fondo

Solo

 

A memória popular é um território para habitar, para ir fundo. Aterrar os pés no chão que pisamos. Colocá-los na terra, passar por terras, trocar de terra. Como dançar a memoria? Como trazê-la para o presente?

Criação e direção: Janice Iandritsky

Interpretação: Janice Iandritsky / Barbara Faustino Oliveira

Música Original: Martin Sued

Música final: "Tormento" (Charlo/Amadori) Charlo & Francisco Canaro e sua Orquestra Típica (1934)/ "Che Papusa Oí" (Matos/Rodriguez) Orquestra Típica Victor (1927)

Edição de áudio: Janice Iandritsky

Festival Rascunhos (Evora, Protugal), 2022

Festival A-Salto (Elvas, Portugal), 2021

Esplanada do Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia (Lisboa), 2021

lava.po.nada  

Duo

Construímos o corpo ouvindo nossos desejos. O ser começa quando começa o corpo, entendido como o fundador do abismo que separa um homem de outro homem.

Somos atravessados por distâncias e fronteiras. Somos migrantes. Esqueceram. Imigrantes. Uma mulher é um corpo, a outra mulher é outro corpo. Corremos o risco de diluir os limites e reinventar as fronteiras para ouvir os desejos: do nosso tempo, dos nossos espaços, dos nossos próprios corpos. Hoje não podemos evitar a questão fundamental que pretendemos refletir em movimento: o que fazer com esse corpo que somos?

Quem és? Perguntei ao desejo.

Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada.

(Hilda Hilst - 1930 - 2004)

Criação e performance: Bárbara Faustino Oliveira e Janice Iandritsky

Paisagem sonora: “Kappa”. Álbum: Tempestade de Areia. Bordas: Ikue Mori/Kaze. Registros Circum-Libra ‎– 205, Japão, 2020.

Fotografia: Fil Pedroso

Teatro Ribeiragrandense (São Miguel, Azores), 2023

ACTO, Festival de Teatro de Elvas (Elvas, Portugal), 2021

Residência Artística "Companhia da Olga Roriz" (Lisboa, Portugal), 2020

Pólo Cultural Gaivotas Boavista (Lisboa, Portugal), 2020/2021

MIGRA

Dupla de dança e bandoneon

O bandoneon e o corpo humano são dois elementos móveis que abrigam e

eles carregam som. Música e dança são dois corpos em constante mudança e flutuação. "Migrar" é sinônimo de um movimento sem fim que transcende épocas e nacionalidades. Quais são as origens, as rachaduras, o que escoa, a música e o movimento de todos os movimentos inesgotáveis que são tão antigos quanto o início dos tempos.  

Criação e atuação:
Janice Iandritsky (dança)
Martin Sued (criação de som e tocador de bandoneon)

House Concerts (Bruxelas; Buenos Aires; Vila do Bispo, Portugal), 2020/2018

«  La Vache Blue  », «  FAUNArts  », «  O Clandestino  » (Paris, França), 2019

festival de tango brutal,  Museu da Imigração (Heerlen, Holanda), 2019/2018

Teatro de Arena (Porto Alegre, Brasil), 2018

HEN

Solo

"Hen" levanta a busca pelo movimento a partir de um lugar de profunda intimidade e solidão, priorizando a privacidade em sua dança. Um corpo que se forma no anonimato, ao mesmo tempo instável e instável, que busca cair em si mesmo para depois se organizar e cair novamente.

Hen é intimidade no próprio corpo.

é o que é mostrado

E acima de tudo, o que ele escolhe não ser mostrado.

Hen é uma reflexão sobre a solidão compartilhada.

Diretor e intérprete: Janice Iandritsky

Assistente de direção: Agustina Annan

Design de som: Tatiana Heuman

Projeto de iluminação: Lucas Lavalle

Festival COCOA Datei - Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, 2016

Ciclo Centro Cultural Espaço Urbano "La Duncan", Buenos Aires, 2016

Ciclo de Solos - Club Café Muller,  Buenos Aires, 2016

Festival Mira!, Centro Cultural El Sábato,  Buenos Aires, 2016

Auditório da Biblioteca Nacional,  Buenos Aires, 2016

Ciclo "Levante a mão",  Teatro "La Herrería", San Miguel, 2016

Ciclo "Dance Vertex", Centro Cultural Dínamo, Buenos Aires, 2015

Ciclo "Dança pelo olho mágico", Teatro Temenos, Buenos Aires, 2015

//3//

Dupla de dança e percussão

// 3 // é uma obra que reúne dois elementos tão primitivos como são a dança e o tambor. Através de slogans específicos e improvisação livre, estabelece-se um diálogo entre ambos os elementos. A cena é composta por um espaço circular que envolve os dois performers: o músico da bateria e o dançarino. Este arranjo espacial  propõe entender tanto a música, a dança, as luzes e o espaço como elementos completamente não hierárquicos.  

Ideia, design de som e percussão: Omar Menéndez

Dança: Janice Iandritsky

Iluminação: Mariano Arrigoni

Teatro "O Oceanário", Buenos Aires, 2018

Teatro "La Herreria", San Miguel, Buenos Aires, 2017

Circuito Extravagario, Casa León, Buenos Aires, 2017

Teatro "La Lunares", Buenos Aires, 2016 

SOLSTÍCIO DE PRIMAVERA

Quinteto

"Agora até o amanhecer, / que as fadas habitem aqui, / e das três noivas /
será sempre aventureiro; /
  cada casal apaixonado /  Ele sempre será fiel ao seu amor.
Nem mostrará qualquer defeito /
  sua prole exuberante, /  de todos aqueles que incomodam
a natureza dá. /
  Com as gotas de orvalho /  vamos consagrar esta casa, /  onde seus donos escasseiam /  felicidade nunca será. /  Cante e dance agora"

(Sheakspeare W. Sonho de uma noite de verão, 1595)

Criação e atuação:

Abril Lis Varela

Agustina Annan

Emmanuel Palavecino

Janice Iandritsky

Mauro Podesta

Bienal de Literatura, La Rural, Buenos Aires, 2016

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